quinta-feira, 9 de junho de 2011

Alberto Soares de Sampaio

ALBERTO SOARES DE SAMPAIO


Senhor Presidente.
Senhores Senadores.

A comunidade empresarial brasileira, viu-se privada em fins de julho
 (1977) próximo passado, de um dos seus mais legítimos líderes. Morreu Alberto Soares de Sampaio, fluminense de Petrópolis, o homem de quem já se disse haver sido impossível o Brasil alcançar o estágio atual de sua indústria petroquímica, caso não houvesse sido ele o pioneiro no setor.   

Analisando-se a vida desse gigante do desenvolvimento brasileiro, poder-se-ia até enfocá-lo sob o angulo ambivalente do egoísmo e do altruísmo, na concepção psicanalista, posto que em Alberto Soares de Sampaio, o instinto da perfeição que é faceta do egoísmo humano, transformou-o num autentico campeão de indústrias pioneiras e de base, indispensáveis aos atuais estágios econômicos, social e político da comunidade brasileira, medidos em função de elevados índices de rendimento de fatores de produção, onde se aglutinam os recursos naturais, humanos e econômicos.

EXITOS DE UM REALIZADOR

Talvez, melhor se pudesse afirmar Senhor Presidente, como possuidor de um egoísmo prático, tal a tendência do seu natural espírito altamente empreendedor, sempre afeito ao desejo de expandir-se ... Expandir-se, através da conceituação sadia da iniciativa privada, que gera riquezas para todos, ao contrário do culto á propriedade particular.

O processo de majoração da riqueza, pelo qual tanto lutou Alberto Soares de Sampaio, teve um endereço: A Pátria e o seu povo em primeiro lugar, depois, em sentido mais amplo, os amigos e os inimigos, os pobres e os ricos, os humildes e os invejosos. Todos usufruíram deste egoísmo prático de Alberto Soares de Sampaio, que nada mais representou do que um principio moral de procedimento, numa sociedade de classes as mais variadas, num País de economia emergente.         

Há pequenos episódios ilustrativos na vida desse grande brasileiro. Certa vez, um modesto motorista de caminhão procurou Alberto Sampaio para mostrar-lhe agradecido, algumas cautelas de ações da Refinaria e Exploração de Petróleo União, por ele fundada, e que haviam desdobrado ao correr dos anos desde quando comprara por ocasião da constituição daquela empresa. Era um, dentre os 15 000 acionistas da Sociedade, que conseguira com o gesto simples de chamá-lo de companheiro, fazê-lo chorar de emoção. Sentia-se recompensado em seu egoísmo pratico que se transformava plenamente em altruísmo, espécie de alento para seu espírito de homem profundamente religioso e por isto mesmo generoso e bom. 

Nesta seqüência não cronológica sobre a vida e a obra de Alberto Sampaio, que tanto soube honrar a província da qual nos orgulhamos ser único representante neste Senado, não custa repetir o gesto pioneiro desse grande fluminense na consolidação da indústria petroquímica neste País, bastando para tanto, citarmos o conjunto de projetos concretizados ao longo da atual Avenida Alberto Soares de Sampaio, no A.B.C. paulista, tais como:

Petroquímica União – Carbocloro SA – Poliolefinas SA – Empresa Brasileira de Tetrâmero – Brasivil Resinas Vinilicas SA – Copamo-Consórcio Paulista de Monomeros SA – Capuava Carbonos Industriais SA.

Paralelamente a estes empreendimentos, que proporcionaram ao Brasil, enormes economias de divisas, Alberto ainda cooperou eficazmente na formação da Unipar Comercial e Distribuidora SA, empresa destinada a comercialização de produtos petroquímicos, e também através da sua participação ativa na expansão da Goyana SA Indústria de Materiais Plásticos.

Sua grande visão empresarial, entretanto, percorria os horizontes nos mais variados sentidos. Assim, reunidas as participações dessas organizações numa empresa holding – Unipar (União de Indústrias Petroquímicas SA) e fazendo da mesma uma das grandes empresas do Brasil, de capital aberto.

Todavia ao enaltecermos a obra do pioneiro Alberto Soares de Sampaio, através dos seus últimos empreendimentos, faz-se necessário também, analisar a personalidade deste homem, sua formação, seu caráter forte e justo, sua preocupação com o Brasil de amanhã, posto que, em todas as suas iniciativas, Alberto jamais fixou ás vistas para o passado ou para o presente, e se foi um grande amante da natureza, ele, talvez mais que qualquer outro empresário brasileiro, se constituiu num “sempre novo empresário brasileiro” assim entendido, na sua contribuição permanente para a passagem do Brasil da economia essencialmente agrícola para a escalada industrial; do País subdesenvolvido para o compartilhamento das grandes potencias mundiais; do Brasil de agora, para o Brasil grandioso em vias de realização.

Não será, pois exagero Senhor Presidente, dizer que Alberto Sampaio foi um predestinado. Nasceu marcado para o desempenho de grandes missões.

 Cremos que nada melhor se ajusta á formação de Alberto do que estes conceitos, sobretudo quando examinados á luz da influencia que sobre seu caráter, exerceu outro ilustre patrício que foi o engenheiro João Teixeira Soares, que, no dizer de Getulio das Neves –

 “não havia brasileiro que tivesse prestado, até então, maiores serviços a tão extensas zonas do território brasileiro”.  

E afirmava ainda que, somente Mauá podia orgulhar-se de apresentar uma folha de serviços de tão alta valia.

Lembremos que a estatua de Mauá defrontou-se em praça publica com a estatua de João Teixeira Soares em pleno coração da Cidade do Rio de Janeiro.

E aqui, Senhor Presidente, apelo ás autoridades do Estado do Rio de Janeiro, no sentido que façam voltar á praça publica, uma em frente à outra, como sempre estiveram, as estátuas de Mauá e de João Teixeira Soares, por um imperativo do progresso urbanístico guardada nos depósitos da prefeitura, para que os jovens de hoje procurem conhecer a vida e a obra destes heróis da engenharia e do progresso brasileiro.

Do mesmo modo, apelo para os Prefeitos de Petrópolis e do Rio de Janeiro, no sentido de que, seguindo exemplo pioneiro da cidade de Mauá em São Paulo, que deu o nome de Avenida Alberto Soares de Sampaio, ao acesso ao Parque Petroquímico de Capuava, por ele fundado, façam também perpetuar em suas respectivas comunas, a figura desse grande brasileiro.


TEIXEIRA SOARES, O ASCENDENTE ILUSTRE

Foi na companhia do avô João Teixeira Soares, que desde a mais tenra idade conviveu aprendendo o neto Alberto Soares de Sampaio. Não só a presença física cotidiana, mas sim os feitos de Teixeira Soares impregnaram intensamente o espírito de seu neto.

 Ao pesquisar-se a vida de ambos, poderão ser destacadas 3 fases distintas na trajetória de Alberto Sampaio: a do aprendizado inconsciente, a simbiose das ações quando no verdor de seus 18 anos Alberto associara-se ao avô para realização dos grandiosos projetos de engenharia e, finalmente, a dos empreendimentos levados a efeito após a morte de João Teixeira Soares, que nada mais representam do que a continuidade de uma obra magistral e altamente civilizadora e nacionalista.

Alberto Sampaio quando se reportava com carinho á figura do avô, costumava dizer que herdara do mesmo a “emoção do impossível”.  

Contudo, para que melhor se situe a obra de Alberto Soares de Sampaio como uma continuidade, diríamos gloriosa, da vida do João Teixeira Soares, basta lembrar as palavras de Eugenio Gudin:

“São vultos como o engenheiro Teixeira Soares que simbolizam a grandeza e a energia duma raça”.

“Seu patriotismo não era feito de um vago idealismo, nem hinos á grandeza de seu País, e sim de uma paixão incontida pela solução dos grandes problemas”.

O ilustre engenheiro Manoel de Azevedo Leão, companheiro de todas as horas de Alberto Sampaio, afirma que, ao dedicar-se Teixeira Soares ao desenvolvimento das ferrovias brasileiras, não se fez, naquele período, obra alguma de grande vulto neste País, sem que os financiadores estrangeiros definissem os créditos com base exclusivamente nas opiniões daquele grande brasileiro.


O PETRÓLEO DA BOLIVIA NA BIOGRAFIA DE
 ALBERTO SOARES DE SAMPAIO

Mas, se estou a ressaltar estes pormenores da vida e obra de Teixeira Soares, é porque tudo isso tem muito a ver com a existência de Alberto Sampaio. Em ambos, os grandes problemas nacionais faziam vibrar-lhes a alma e nelas se fixavam as paixões incontidas pelas soluções indicadas.

Se de um lado exalta-se em Teixeira Soares o pioneiro da ligação ferroviária São Paulo ao Rio Grande do Sul, em Alberto Sampaio exulta-se, com a sua obstinação em dar ao Brasil o primeiro e maior parque petroquímico da America Latina.

Se em Teixeira Soares vislumbramos o pioneirismo como concessionário de um serviço de aviação comercial no Brasil, em Alberto Sampaio admiramos a intrepidez e firme propósito em explorar o petróleo na Bolívia para abastecer o mercado brasileiro, declarando publica e enfaticamente em entrevista - O Jornal – na edição de 05 de setembro de 1959 – não temer nem se intimidar ante a concorrência de grupos poderosos que procuravam lhe tolher os passos. 

Aliás, é singular a coincidência de dois intentos importantes, dos quais foram protagonistas o avô e o neto e onde, mais uma vez, se entrelaçam os espíritos de ambos, na ânsia de serviram á Pátria.

De um lado, Teixeira Soares quando diretor e responsável pela construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, sonhava com a ligação ferroviária do Atlântico ao Pacifico.

Tal qual o avô, emoção semelhante invadiria também a alma do neto Alberto, tempos depois quando se lhe apresentou a oportunidade de pesquisar petróleo na Bolívia. Era sua intenção libertar a economia de nossa Pátria da dependência em que se achava de combustível proveniente de áreas do Oriente Médio, a um custo oneroso. E assim nasceu a União Brasil-Bolívia de Petróleo SA.

A CRISE MUNDIAL DE 1929 NÃO O ABATEU

Mas, conforme acentuei no inicio desta homenagem ao grande petropolitano que foi Alberto Soares de Sampaio, não me propus a fazer uma análise biográfica ordenada, senão a deixar consignados nos anais desta Casa, os principais feitos deste homem, em prol do desenvolvimento de nosso País. A vida trabalhosa de Alberto Sampaio nada mais foi que uma tocante glorificação do trabalho.

A crise mundial de 1928 atingira o Brasil, e Alberto Sampaio, carregando os conhecimentos adquiridos no conceituado Instituto Luso-Brasileiro de Petrópolis sob a sábia orientação do Professor Noronha, e bacharel em Ciências Econômicas, sentiu-se arruinado, depois de juntamente com os irmãos e o avô, amealhar patrimônio pelo trabalho no desmonte do morro do Castelo, na obra de adução do Rio Claro em São Paulo, na criação da COMAFE – Companhia de Material Ferroviário, hoje Cobrasma.

Foram dias sombrios para Alberto, que viu-se cercado apenas pela sua esposa Francisca Lopes de Almeida companheira nas alegrias, tristezas e triunfos nos 56 anos de vida em comum,  e por sua filhinha Maria Cecília.

Retornando á procura de empreendimentos arrojados, se dedicou a nacionalização da Companhia de Terras do Norte do Paraná, da Marvin, e a criação do Cimento Tupi, Cabos Plásticos do Brasil, Pneus General SA, e uma fabrica de estojos de artilharia.

Todavia, foi no setor do petróleo, onde Alberto Soares de Sampaio empregou o máximo de sua capacidade empresarial.


1947- 15.000 BRASILEIROS SUBSCREVEM O CAPITAL PARA UMA REFINARIA DE PETRÓLEO


Corria o ano de 1956 e Alberto Sampaio, já então acolitado pelo genro, o jovem Paulo Fontainha Geyer, indiscutivelmente o prosseguidor seguro dessa meritória empreitada, lançava-se á árdua tarefa de adquirir a concessão para implantar a sua refinaria, tendo porem sempre no seu espírito pioneiro, a idéia fixa de fazer o melhor e o que atendesse, no momento e no futuro, as reais necessidades do Brasil em matéria de produção de derivados de petróleo. Por esta razão, foi, sem dúvida, o pioneiro da renovação tecnológica em termos de processamento de petróleo no Brasil.

Na culminância das negociações, sentindo esgotar todas as suas reservas materiais e de alguns amigos os mais fiéis, escutou o conselho profético de Assis Chateaubriand e lançou ações ao publico, fazendo em pouco tempo, em torno de si, cerca de 15.000 amigos, entre humildes e beneficiados do destino. Assim, pelo titulo de Autorização n. 807, de 27 de agosto de 1947, obtinha Alberto Soares de Sampaio, do CNP o direito de construir a Refinaria e Exploração de Petróleo União S.A..

Enfrentou Alberto Sampaio todos os entraves imagináveis, mas viu nascer naquela ocasião a maior sociedade anônima genuinamente brasileira, com a subscrição exclusivamente por brasileiros natos, de um capital de 300 milhões de cruzeiros.

Mas não foram apenas os empecilhos de ordem política, econômica e burocráticas que iriam tornar mais penosa a tarefa. Outro, inerentes á própria execução do audacioso projeto, ressaltariam a vigorosa liderança de Alberto Sampaio, sobretudo no incessante apoio moral que dedicava á sua valorosa, quanto brilhante equipe técnica.

Alberto Sampaio, da área inicial adquirida para a instalação da Refinaria União com todos os seus elementos de infra-instrutora, inclusive um moderníssimo Centro de Pesquisas onde trabalharam verdadeiros cientistas, fez anexar outras grandes áreas, por acreditar que dali, algo em futuro próximo, teria o Brasil uma incontestável gama de opções tecnológicas, e onde hoje se ergue o maior Parque Petroquímico da America do Sul. 


PARTICIPAÇÃO EFETIVA DOS OPERÁRIOS NOS LUCROS DA EMPRESA


Todavia, não ficaram apenas nos aspectos técnicos e empresariais, tudo o que Alberto Sampaio deu de si para que o País se emancipasse em termos de produção de petróleo. No complexo de Capuava, surgiram concomitantemente, com as edificações industriais, outras diretamente ligadas ao bem estar dos seus colaboradores, técnicos e operários. Se as estruturas de aço e concreto espelharam a rígida tempera de um homem que tinha a clara visão da função econômica dos seus empreendimentos, ao mesmo tempo as suas vistas convergiam para os modestos homens que a seu lado labutavam para a concretização da obra.

Foram edificados nos terrenos da Refinaria de Capuava, refeitórios, amplas praças de esporte e lazer, edifícios para prestação de assistência médica imediata, e foi mais longe o benemérito Alberto Soares de Sampaio, numa preocupação constante com a parte assistencial aos seus colaboradores.

Organizou a “Sociedade Beneficente Petróleo União” que daria assistência médico-hospitalar, dentária, educacional e financeira, a todos os empregados e seus dependentes.

Fez introduzir em dispositivos estatutários a obrigatoriedade de destinação de parte dos lucros para a participação dos empregados, participação esta que se revestia em forma de abono de Natal e duas gratificações de balanço durante o ano, alem de um salário extra para as férias.

Proporcionou, por intermédio daquela Sociedade Beneficente, a oportunidade de quase todos os empregados adquirirem a casa própria, com pagamentos a longo prazo e dentro das possibilidades salariais de cada um.

Era isto, uma das suas maiores satisfações pessoais: o sentir a prosperidade crescer ao redor de si. Era a manifestação clarividente do seu egoísmo impessoal, tornando-se sob o ponto de vista humano, uma escola para os que com ele conviviam e conviveram.


       DEFENSOR DA NATUREZA, PLANTADOR DE JACARANDÁS


Outro aspecto extremamente simpático da personalidade de Alberto Sampaio alem de “fabricante de fabricas”, foi o seu amor pela natureza. Pelo menos vinte anos antes do reconhecimento cientifico do real valor para o bem estar da humanidade, da necessidade da conservação da natureza, ele começou a se preocupar com a extinção de espécies de madeira de lei nativas do Brasil.

Na sua fazenda São Joaquim, no Vale do Cuiabá, município de Petrópolis, sua cidade natal, numa área de mais de 150 alqueires geométricos, Alberto Soares de Sampaio conseguiu construir o que os botânicos que a visitaram denominam de “jardim botânico do futuro”.

Plantou obstinadamente tudo o que com imenso sacrifício conseguira obter em mudas e sementes selecionadas. Segundo sua eficiente e dedicada secretária de longos anos, enfrentou uma verdadeira odisséia de correspondência para todos os serviços florestais do ministério da agricultura, do Amazonas ao Rio Grande do Sul, como também, para todas as secretarias de agricultura dos Estados, e a todos os Serviços de Proteção á Natureza.

Nem mesmo a falta de resposta da maioria daqueles órgãos, não o desanimava, e, por fim, contentava-se com a generosidade de alguns amigos e a cooperação de duas entidades oficiais: o Serviço Florestal da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo e o Horto Florestal do Rio de Janeiro.

Para os amigos que costumavam observar-lhe ser necessário dezenas de anos para um jacarandá crescer poucos metros, costumava responder, num verdadeiro hino de amor ao seu País e a natureza: “não planto para mim, nem planto para netos, planto para o Brasil”. Era ainda a reminiscência do avô a incendiar-lhe a alma, o inigualável engenheiro João Teixeira Soares, que dissera ao seu dileto amigo Georges Clemenceau, quanto este visitou a sua fazenda Santa Alda em Alem Paraíba: “muitos plantam café para colher ouro, eu planto ouro para colher café”.

Como Alberto Sampaio, o velho Teixeira Soares era também um apaixonado pela natureza.

Hoje o nosso Estado do Rio de Janeiro, possui o mais rico acervo vegetal particular, onde os alunos de suas escolas de agronomia vão aprender ao vivo, a preservação ordenada e cientifica das nossas melhores essências florestais.

Afora o cafezal, eucaliptal e pomares constituídos de cerca de 7.000 arvores frutíferas, encontrarão os estudiosos da botânica, mais de 420.000 essências raras e nobres da flora brasileira, devidamente catalogadas.


        UMA CASA DIGNA DA FLORESTA NA QUAL ESTÁ INSERIDA             

Por complemento, num requinte de bom gosto, Alberto e sua esposa, agora coadjuvados pela sensibilidade e fino gosto da filha única do casal, Sra. Maria Cecília Soares de Sampaio Geyer, fizeram erguer no centro dos bosques majestosos, um belíssimo conjunto arquitetônico, sendo delegado ao arquiteto Príncipe Rodokanakis o estudo e a construção.

Longe de significar ostentação, quis a família Soares de Sampaio deixar perpetuado no coração do município de Petrópolis, um conjunto arquitetônico e florestal que representasse a arte e a pujança do Brasil e a dádiva da natureza.

Pelo muito que fez pelo Brasil, Alberto Soares de Sampaio recebeu:

Medalha da Ordem do mérito Militar
Medalha de Ouro do Trabalhador
Comenda da Ordem do Mérito Aeronáutico
Comenda da Ordem do Mérito Nacional
Oficial da Legião de Honra – França.


Concluindo, permita-me o professor Eugenio Gudin, que lhe secunde na imagem que o notável Teixeira Soares lhe marcara, para ajustá-la numa reverência á memória dos dois grandes vultos de um mesmo sangue:

“Se dispuséssemos de uma só palavra para definir Alberto Soares de Sampaio esta palavra também seria BONDADE”.

(Resumido)